Quem tem medo do pastor Eudes Tavares?

A Bíblia conta a famosa história da luta de Davi contra o gigante Golias, um bravo soldado do povo filisteu. Ninguém acreditava na vitória do pequeno pastor de ovelhas.

Mesmo assim, Davi enfrentou Golias e todos sabem o surpreendente resultado da batalha.

Em Marizópolis (região de Sousa), Sertão paraibano, começa a se desenhar uma luta parecida.

O nome do vice-prefeito da cidade, Pastor Eudes (Rede), começa a ser cogitado como alternativa para renovação política numa cidade governada há 24 anos por primos e sobrinhos da mesma linhagem familiar.

A lembrança do nome do pastor começou pelo jornalista Heron Cid. Também cotado à Prefeitura de Marizópolis, o filho de Marizópolis citou Eudes como um nome capaz e qualificado para liderar um novo momento e um processo de transformação verdadeira do município.

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Em entrevista a este blogueiro, no programa Cidade Notícia, da Rádio Líder FM, o presidente estadual da Rede, Gerson Vasconcelos, defendeu o nome do Pastor Eudes está na lista de candidaturas prioritárias da direção nacional do partido para disputar as eleições de 2020.

Para Gerson, mais do que uma candidatura, o Pastor Eudes pode oferecer um novo modelo administrativo numa cidade dependente de FPM e emendas federais. “É preciso explorar os potenciais do município e oferecer emprego e renda à população, defendeu Vasconcelos.

Bastou a defesa do nome do pastor para a política de Marizópolis se agitar como numa guerra. Para a surpresa de todos, as críticas e reações partiram de dentro do Grupo Gaviões. Postagens nas redes sociais de aliados do prefeito Zé de Pedrinho passaram a constranger o pastor Eudes.

O ponto alto do indisfarçável incômodo veio da boca do vereador Carrinho Soldado, o conhecido Pé de Briga. Numa entrevista a este mesmo programa, ele acusou o presidente estadual da Rede de “falar besteira”.

Ficaram então perguntas no ar.

Lembrar o nome do vice-prefeito, um aliado de primeira hora do prefeito, importante na eleição de 2016 é uma afronta? Carrinho Soldado fala em nome de Zé de Pedrinho? É ofensa a possibilidade de uma candidatura do atual vice-prefeito? Por que só nome dele não pode ser avaliado no grupo político do prefeito, enquanto outros nomes como o do empresário Lucas Braga é festejado por secretários e assessores da gestão municipal?

E a principal pergunta para a própria Marizópolis responder: por que os gigantes da política do município têm medo de uma eventual candidatura do Pastor Eudes? Será ele um Davi em 2020, em Marizópolis?

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