Fabiana, Francisco e Gilberto. Esses são os nomes das três vítimas mais recentes da violência em Sousa, Sertão da Paraíba. Até quando? É isso o perguntam as pessoas nas ruas. Quem será a próxima vítima? Essa também é outra indagação da sociedade que clama por paz.
Gilberto Teixeira dos Santos, de 58 anos de idade, havia chegado em casa na madrugada deste sábado (27) e foi sufocado até a morte por homens que entraram no imóvel e fugiram levando uma moto, um capacete e uma televisão.
Na última quinta-feira (25) Francisco de Assis dos Santos Filho, de 25 anos de idade, caminhava com um amigo na parede do Açude de São Gonçalo e foi alvejado com um tiro de espingarda porque não tinha bens materiais para entregar a dois assaltantes.
Fabiana Ferreira da Silva, de 30 anos, estava no Sítio Floresta, numa bebedeira com o companheiro Artur Garrido da Silva, de 33 anos. Era noite de Sexta-feira Santa (19) quando a mulher levou um tiro na cabeça e morreu a caminho do hospital.
O que há em comum nos três casos? O fato dos acusados estarem em liberdade, enquanto as famílias choram pela saudade e, sobretudo pela perda trágica dos seus entes queridos.
Apenas no crime do feminicídio, há um autor conhecido, mas mesmo com mandado de prisão em aberto, ele não se apresentou e nem foi capturado.
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Cabe agora, as autoridades se desdobrarem em esforços sobre-humanos para tentar colocar todos os culpados na cadeia.
Mas porque esforços sobre-humanos? Respondo dizendo que a mesma dificuldade que atravessa a população, em não tem ao menos uma sensação de segurança para trafegar livremente pelas ruas, ficar nas calçadas ou dentro de casa, os agentes públicos de segurança se esbarram na falta de estrutura oferecida pelo governo a quem trabalha nas delegacias e batalhões.
Observando as devidas ponderações, nunca é demais lembrar que, em primeiro lugar está a vida humana.
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