Oito anos sem Salomão Gadelha: “vão lembrar de mim quando abrirem as torneiras de suas casas” ÁUDIO!

No dia 25 de novembro de cada ano é comemorado o dia do doador de sangue em todo Brasil, mas para Sousa, município do Alto Sertão da Paraíba, há um ponto de saudade nesta data. É que em 25 de novembro de 2010, faleceu Salomão Benevides Gadelha, ex-prefeito e ex-candidato a deputado estadual. O motivo todos já sabem: acidente automobilístico na BR 230 entre São Bentinho e Pombal, quando se deslocava à Sousa para participar de uma palestra sobre petróleo.

Como homem público, Salomão se doou à Sousa e deixou o seu legado. Postos de Saúde, Policlínica, SAMU, DAESA, Otoclínica, CAPS, Residências Terapêuticas, enfim, obras físicas. Entretanto, Gadelha foi além disso, pois trouxe melhorias salariais a várias categorias em seus dois mandatos e proporcionou a elevação da autoestima do sousense.

No dia 03 de novembro de 2009, já fora do cargo e um ano antes de seu falecimento, ele prestou ao programa Cidade Notícia as seguintes declarações: Ouça!

“Vão lembrar de mim quando abrirem as torneiras de suas casas, as torneiras que eu deixo com a água do DAESA. Eu disse também, vão lembrar de mim quando vocês virem as VTRs (ambulâncias) do SAMU apitando as sirenes. Porque o povo sabe quando abre a torneira, o povo sabe quando precisa de um exame, o povo sabe quando precisa de um medicamento, o povo sabe quando precisa do médico na unidade do PSF. O povo sabe quando precisa daquela ajuda social que muitas vezes resolve um problema. O povo sabe quando frequenta os três CAPs, as duas residências terapêuticas que nós deixamos funcionando. O povo sabe quando bota os pés na Policlínica Miriam Gadelha. Os aposentados sabem muito bem o que foi a transformação de vida pra eles quando nós assumimos a Prefeitura. Hoje as pessoas percebem e vêem que eu governei com amor, eu governei sem perseguição, eu governei olhando, sobretudo, para o mais humilde, para quem mais precisa da Prefeitura. O povo hoje tem condição de fazer um julgamento sereno do nosso governo. Enfim, quando termina o Governo, então fica fácil do povo julgar e aí, a gente sente hoje, Graças a Deus, o carinho da população, o carinho das pessoas. A gente sente esse carinho”. SALOMÃO GADELHA.

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